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A Águas de Santo André resolve o passivo ambiental das lamas perigosas e oleosas de Sines, originadas pela atividade industrial do complexo petroquímico, e que se encontravam depositadas há cerca de 30 anos em bacias próprias no Aterro de Santo.
 

Por ocasião do roteiro dedicado aos passivos ambientais, o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE) realizou se no dia 16 de abril, uma visita à Águas de Santo André (RESIM - Gestão de Resíduos Industrias de Santo André).
 

Além dos administradores da AdSA e da ADP, companharam a visita representantes das seguintes entidades: Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Junta de Freguesia de Santo André, CCDR-Alentejo, POVT, Consórcio EGEO/SISAV/Carmona/Lena Ambiente e órgãos da comunicação social nacionais e regionais.
 

A visita começou com uma breve apresentação do projeto de resolução do passivo ambiental das lamas confinadas no Aterro de Santo André.
 

Na apresentação a AdSA começou por informar que assinou, a 28 de Novembro de 2011, o contrato de “Prestação de Serviços para Retirada das Lamas Confinadas no Aterro de Santo André” com o consórcio EGEO/SISAV/Carmona/Lena Ambiente, num investimento global de € 9.006.788,00.

Esta prestação, que teve início em janeiro de 2012, inclui a remoção das lamas e o saneamento dos solos, com posterior valorização/tratamento em destino final licenciado, nos termos da legislação em vigor.
 

Trata-se de um investimento global estimado em cerca de 11,5 milhões de euros, cofinanciado a 70% pelo Programa Operacional de Valorização do Território (POVT) e a 30% pelo Fundo de Intervenção Ambiental (FIA).
 

Posteriormente será elaborado um projeto de requalificação da zona das bacias, que consiste no enchimento das mesmas com material terroso e reflorestação com espécies autóctones da zona.

Até à presente data foram concluídas 9 das 12 bacias existentes, tendo sido retiradas 69.038,60 ton de resíduos (lamas oleosas) e 25.607,18 ton de solos saneados, tendo como destinos finais os CIRVER SISAV e ECODEAL e o Aterro de Resíduos Não Perigosos da Lena Ambiente II, respetivamente.
 

Prevê-se que este projeto tenha a sua conclusão no último trimestre de 2014 (após reprogramação temporal, na sequência de duas suspensões, em dois invernos, num total de 8 meses).